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Ace of Spades

domingo, 25 de março de 2012
Cailoko Jogos

Jogar no PC – um movimento em ascensão ou em queda?

segunda-feira, 12 de março de 2012
Cailoko Jogos
Se há algo que todo fã de games já testemunhou (e talvez até tenha participado) são as eternas discussões sobre qual plataforma é melhor para jogar. Enquanto os fãs dos consoles se matam para descobrir qual video game é superior (como se isso importasse mais do que se divertir), aqueles que jogam no PC brigam para provar que um computador pode ser bem melhor que um console.
E enquanto os jogadores discutem, um assunto maior dá as caras nessas discussões. Será que o futuro do PC como plataforma de jogos está com os dias contados? Há quem diga que não irá demorar para assistirmos ao declínio total dos PCs, destinados a perderem espaço para smartphones e tablets.
Ao mesmo tempo, também há aqueles que defendem que os computadores irão persistir como plataforma justamente porque o modelo atual de negócios já começou a mudar (como basta olhar para o Steam para perceber).
O fim?O ataque dos piratas ao fragilizado PC
Enquanto no passado os PCs detinham uma grande fatia dos principais jogos lançados no mercado, quem escolheu a plataforma atualmente sofre para encontrar tantos títulos como os seus colegas dos consoles.
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Não que não existam lançamentos de peso para os computadores, mas quem joga apenas neles já se acostumou a ter que esperar meses a mais do que os donos de um video game para poder aproveitar títulos como Alan Wake, lançado para Windows quase dois anos depois de chegar ao Xbox 360.
Embora esse pode não ter sido o caso específico do sucesso da Remedy, muitas desenvolvedoras têm receio de investir pesado para desenvolver ou portar um título para PC e ver o seu trabalho sendo distribuído gratuitamente pela internet.
DRM, a proteção que não deu certo
Temendo o avanço da pirataria, muitas empresas decidiram adotar o recurso da DRM (sigla em inglês para Manutenção de Direitos Autorais), tecnologia feita para proteger softwares da falsificação.
Embora bem-intencionadas, algumas dessas medidas (como a de Assassins Creed II, a qual impede que o jogo rode quando o computador está desconectado da internet) atrapalham os consumidores reais em vez dos piratas – capazes de contornar o bloqueio.
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Assim, enquanto antigamente jogos para PC já eram evitados por muita gente por conta de dores de cabeça na hora da instalação, os problemas com DRM fizeram mais pessoas desistirem da plataforma.
RenascimentoO PC como uma plataforma de próxima geração
Apesar de todos os seus problemas, é no PC que os jogadores conseguem encontrar alguns dos recursos gráficos mais avançados. Lançamentos multiplataforma como Battlefield 3, da DICE, e The Elder Scrolls V: Skyrim, da Bethesda, são uma amostra do poderio dos computadores.
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Claro que não é todo mundo que pode equipar a sua máquina com uma placa de vídeo de ponta, mas a chegada de jogos como os citados tem um efeito crescente no mercado. Afinal, graças a eles muitas pessoas decidem realizar um upgrade apenas para jogá-los.
Desse modo, as desenvolvedoras podem passar a investir na criação de games igualmente impressionantes sem medo de vender pouco por falta de público. E assim, os donos de um PC podem conferir gráficos de última geração antes do anúncio de um PlayStation 4, por exemplo.
A criatividade independente
Ao mesmo tempo em que os computadores oferecem recursos de última geração, eles também recebem cada vez mais títulos bastante divertidos e que não exigem uma máquina muito poderosa para rodar graças às produtoras independentes.
Sem as amarras e os prazos de uma distribuidora, desenvolvedoras pequenas podem exercer toda a sua criatividade em seus projetos. No entanto, graças a sua participação no mercado, o PC geralmente é escolhido para receber as apostas dos indies (afinal, cada pessoa que tem um computador em casa é um consumidor em potencial).
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Para chegar a esse público, serviços como o Steam e o Humble Bundle têm se mostrado um grande sucesso, levando games como The Binding of Isaac e Super Meat Boy a milhares de pessoas. Assim os desenvolvedores ganham reconhecimento (e dinheiro, é claro), enquanto a biblioteca de bons títulos para PC aumenta.
Desse modo, enquanto jogar no computador hoje é certamente diferente do passado, isso não significa necessariamente que hoje estamos melhores ou piores do que antes, apenas diferentes. Resta saber apenas se as mudanças enfrentadas hoje passarão a beneficiar mais o consumidor ou não.

Street Fighter X Tekken

Cailoko Jogos
Se o sonho de todo jogador de games de luta é ver o encontro dos heróis de suas franquias favoritas, a Capcom sabe disso e faz questão de realizar essa vontade com maestria. Basta olhar o histórico de crossovers desenvolvidos pela empresa para perceber isso.
Depois de cair na porrada com os heróis da Marvel, com os personagens da Tatsunoko e até mesmo com os lutadores da SNK, chegou a hora de Ryu, Ken e companhia enfrentaram nada menos do que a principal franquia de luta da Namco. Mais do que um encontro de duas das principais séries do gênero, Street Fighter X Tekken é tudo aquilo que os fãs queriam em um crossover.

Aprovado

Combos e mais combos
Logo de início, você vai perceber que o grande segredo do game são seus combos. Enquanto Street Fighter é conhecido por Hadokens e Shoryukens, e Tekken é famoso pelas poderosas sequências de golpes, o encontro das duas franquias atinja o meio-termo perfeito e traz lutas que unem as melhores características de cada lado, criando um sistema dinâmico e com lutas que fluem com muito mais facilidade.
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Isso faz com que a jogabilidade de Street Fighter X Tekken seja, ao mesmo tempo, semelhante à dos jogos de origem e completamente diferente ao apresentar elementos próprios e que obrigarão o gamer a reaprender a jogar. É por isso que o tutorial presente na primeira vez que você começa o jogo é tão importante, pois é nele que você conhece as novidades e aprende a dominar as particularidades do crossover.
São esses elementos inéditos que fazem toda a diferença no combate e transformam o título em muito mais do que um Street Fighter IV com novos personagens. Apesar de ser possível usar os mesmos movimentos existentes em cada franquia, é nos novos movimentos que está o segredo para a vitória. Combinar poderes de diferentes lutadores em um único golpe amplia as possibilidades de combos e faz com que o ritmo da luta fique muito mais ágil — embora não tão frenético como em Marvel vs. Capcom.
Grandes parceiros
O sistema de duplas é outra grande adição de Street Fighter X Tekken. Apesar de esse recurso já estar disponível em outros crossovers, aqui ele serve tanto como força de combate extra como elemento estratégico.
O primeiro ponto é o mais óbvio e funciona de modo semelhante a outros jogos que trazem a mesma função. Poder trocar de lugar com seu parceiro pode ser usado tanto para aproveitar a força do segundo lutador quanto para dar continuidade a um combo.
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A diferença, contudo, é na forma com que isso é feito. Existem diversas formas de substituir o personagem e isso vai influenciar diretamente na sua tática de combate. Você pode tanto fazer a mudança normalmente quanto realizar a troca em meio a uma sequência de golpes, ampliando o dano.
Mas o grande ponto está exatamente nas habilidades conjuntas. Ao realizar o chamado Cross Art, você e seu companheiro dão início a um golpe combinado de alto poder destrutivo que pode definir lutas em poucos movimentos. Já o Cross Assault é ainda mais agressivo e coloca sua dupla para atacar o adversário ao mesmo tempo.
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O sistema de dois personagens fica ainda mais divertido no modo multiplayer. Com a possibilidade de unir quatro jogadores para controlar cada um dos combatentes, a bagunça é praticamente certa — principalmente na modalidade em que todos permanecem na tela simultaneamente.
Outro ponto é o fato de não existir substituição de personagem quando o outro é derrotado. Quando isso acontece, o round simplesmente termina, o que obriga o jogador a ficar atento à barra de energia para evitar surpresas desagradáveis. Em último caso, é possível sacrificar um deles para ativar o Pandora Mode, o que deixa o guerreiro muito mais poderoso, mas com apenas 10 segundos vida.
As gemas do poder
Um dos maiores medos dos fãs em relação a Street Fighter X Tekken era exatamente o quanto as gemas poderiam interferir na jogabilidade. Adicionando habilidades e vantagens especiais no meio da luta, o temor era que isso desequilibrasse o combate e deixasse alguns personagens muito mais poderosos do que os outros. Por sorte, isso não acontece.

É claro que dominar essa nova mecânica faz toda a diferença, principalmente em competições. Divididas em Boost e Assist, elas podem, respectivamente, potencializar alguma característica de seu lutador — como ataque ou velocidade, por exemplo — ou adicionar uma vantagem. Contudo, é preciso estudar muito bem o funcionamento de cada pedra para conhecer quais os custos e as formas de ativar seus poderes.
A personalização das gemas é bem simples e você pode equipar até três itens em cada personagem. Por outro lado, quem não tem paciência para desenvolver estratégias com base nesse diferencial não se sentirá prejudicado por deixar esse recurso de lado — embora fique em grande desvantagem contra alguém que saiba usar.

Reprovado

Cadê o multiplayer à altura?
Se Street Fighter X Tekken consegue criar uma experiência única aos fãs de games de luta, é inegável a decepção que temos ao tentarmos acessar o modo online. Apesar de manter a mesma estrutura existente em Super Street Fighter IV, os servidores são muito instáveis e é praticamente impossível não se irritar com as constantes travadas.
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Esse problema vai além da velocidade de conexão e, por mais rápida que sua internet seja, a lentidão vai aparecer. Em um jogo em que o ritmo e a precisão dos comandos é tão importante, um serviço oscilante pode ser altamente prejudicial. Isso sem falar no fato de a trilha sonora e dos efeitos sonoros simplesmente desaparecerem de repente.

Vale a pena?

Como era de se esperar, um dos crossovers mais esperados da geração não é nada menos do que compra obrigatória para todo fã de games de luta. A Capcom se superou novamente e fez com que Street Fighter X Tekken fosse exatamente aquilo que os apaixonados pelas duas franquias esperavam.
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Unindo elementos já conhecidos com elementos completamente inéditos, o título traz uma jogabilidade única, empolgante e extremamente viciante. Seja sozinho ou com amigos, colocar Ryu, Ken, Kazuya e Jin frente a frente é uma das experiências mais divertidas deste ano e que certamente será lembrada por um bom tempo como um dos melhores jogos de luta da geração.
Agora só falta a Capcom ouvir nossos apelos e criar um Street Fighter X Mortal Kombat.

Minecarft #4

quarta-feira, 7 de março de 2012
Cailoko Jogos


Assassin's Creed 3

domingo, 4 de março de 2012
Cailoko Jogos
Assassin's Creed 3, ao contrário dos títulos anuais anteriores, terá proporções épicas. Não se trata de mais do mesmo, garante a Ubisoft. E nós, fãs da franquia, ficamos animados com esta proposta, pois ela já começava a saturar pela repetitividade.
A revista Game Informer obteve os primeiros detalhes do game — uma avalanche de informações — e você confere todas elas a seguir. Portanto, prepare um bom café para desfrutá-las, pois o novo título está muito mais parecido com Red Dead Remption do que você poderia imaginar.
Só para começar, haverá batalhas com milhares de pessoas na tela. Já está arrepiado?
O herói mestiço
A história da Revolução Americana, que acabou na indepedência dos Estados Unidos da América perante os colonizadores ingleses, está totalmente errada como conhecemos. Vários segredos permanecem ocultos, mas agora eles serão revelados...
O filho mestiço de um pai inglês e uma mãe americana será o protagonista e contará como a linhagem de Ezio chegou à América do Norte, fazendo a conexão que faltava para explicar porque Desmond (o personagem dos tempos contemporâneos) está em Nova Iorque.
Em Assassin's Creed 3, Connor/Ratohnhake (pronuncia-se Ra-dum-ha-gay-du) é o novo personagem jogável, e você iniciará a jornada desde a sua infância na fronteira americana, enquanto ele cresce em uma tribo de nativos do continente. De acordo com a revista, Connor dedica sua vida contra a tirania e os templários, revoltando-se quando colonialistas atacam e queima a vila do seu povo.
A história se passará nos arredores de Nova Iorque e Boston, entre os anos 1753 e 1783, enquanto Desmond prosseguirá sua caçadas atrás dos Piece of Eden no presente, após os acontecimentos de Revelations. Desta vez, a narrativa será centrada entre os assassinos versus templários, assim como a jornada de Connor.
Para tanto, a Ubisoft está tentando ser bem precisa em relação aos fatos reais, consultando textos históricos fidedignos e até utilizando atores nativo-americanos na captura corporal. Além disso, a empresa afirma que nem todos colonialistas ingleses serão opressores ou malvados, já que um dos principais objetivos da narrativa é mostrar os pontos de vista de ambos os lados: assassinos e templários.
Isso quer dizer que há uma linha cinza de moralidade, mostrando que os templários realmente acreditam estar salvando o mundo com suas atitudes. Ícones históricos como George Washington, Benjamin Franklin e Charles Lee também estão confirmadíssimos.
George Washington será um dos principais relacionamentos de Connor. Por sua vez, Benjamin Franklin não será um inventor tão conveniente como Da Vinci. Já a participação de Charles Lee na trama ainda permanece um mistério.
Maior e com variações climáticas
As cidades e percursos de Assassin's Creed 3 ganharão muito mais detalhes sutis em termos de ambientação de época do que qualquer jogo da franquia já trouxe. Vários tipos de terreno estarão presentes, sendo o principal um deserto denominado como "A Fronteira".
O mapa de "A Fronteira" é 1,5 vezes maior que todo o mapa de Brotherhood, garantem os desenvolvedores. E ele não é "vazio" como os desertos de Assassin's Creed 1, pois um terço de todas as missões e conteúdo jogável passarão neste ambiente.
Mais interessante ainda, o mundo de AC3 vai mudar de acordo com o passar do tempo. Isso quer dizer que no inverno os soldados vão se mover mais devagar e até mesmo tropeçar na neve. Rios e lagos congelados estarão a favor do personagem como vantagem extra, já que ele pode subir em árvores e atacar com mais eficiência. Na medida em que os anos passam, um campo onde uma batalha importante aconteceu poderá estar completamente diferente depois.
"Não vamos ter a presença apenas de edifícios históricos agora, vão existir também eventos históricos", diz a produtora. Sendo assim, "Você vivenciará o Grande Incêndio de Nova Iorque. Visitará o Valley Forge como um local ocupado pelas forças de Washington. Viajará por estes lugares no momento em que de fato eles foram importantes e, espera-se, entender porque nós sabemos onde estão hoje. Esse é o objetivo^.
Para garantir toda essa imersão sem que os jogadores fiquem penando por caminhos longos, os desenvolvedores garantem que as viagens serão bem rápidas.
Aventura cinematográfica
Um roteiro de importância colossal necessita novidades de peso do lado técnico. E desta vez não será diferente. Uma nova engine, provavelmente Anvil 2.0 ou algo parecido, foi desenvolvida com o propósito de capacitar milhares de homens no campo de batalha, ao contrário das centenas que apareciam nos jogos anteriores.
Um novo sistema de animação, totalmente remodelado em relação aos títulos anteriores, já está pronto. Com isso, as animações faciais devem ganhar muito mais detalhes. Os editores da Game Informer disseram estar impressionados com elas. As screenshots do jogo liberadas até o momento não deixam eles mentir.
Connor possui milhares de animações originais para as cenas de combate ficarem menos repetidas. Segundo a desenvolvedora, existem por volta de 2,5 horas de cenas para o personagem que foram completamente gravadas baseadas em atores. Definitivamente uma abordagem mais próxima de Uncharted, da Naughty Dog, cujo resultado final são cenas muito semelhantes aos dos melhores filmes hollywoodianos.
Vale ressaltar ainda o novo sistema de câmera, que agora está mais dinâmico e automatizando, rastreando a ação para que os jogadores sintam-se como espectadores.
Atacar é a melhor defesa
Tudo muito legal até agora, não é verdade? Entretanto queremos mais informações sobre o combate, já que este é um fator primordial na série. Felizmente, muitas coisas boas vão mudar por aqui.
Além de milhares de animações, o jogo suporta milhares de inimigos na tela. O combate agora foca o ataque e é baseado na velocidade, o que acarreta em escolher o momento certo para efetuar suas ações.
Connor é o coração de grande parte das batalhas e sempre entrará em combate com duas armas: um tomahawk e uma faca. Para o fim do temor dos fãs, a hidden blade (espada escondida nos punhos) ainda estará presente no traje do assassino. O jogo utiliza os mesmos controles dentro e fora das lutas. O botão para defesa e contra-ataque é o mesmo para evitar estratégias muito defensivas.
Falando nisso, as armas agora permitem que você acerte mais alvos durante o combate, realizando quedas de muitos inimigos simultaneamente para aumentar ainda mais a chacina. Utilizar reféns como escudo e outros movimentos sensíveis ao contexto das brigas é garantia certa.
Vários ataques secundários — como tiros de pistola por meio do botão Y — vão rechear seu inventário de possibilidades para detonar os adversários. Os desenvolvedores querem que o jogador se mova constantemente no modo de batalha e tenha mais controle sobre a situação. Assim, o sistema de travamento de mira também mudou: agora ele detecta alvos automaticamente.
Diferente de tudo que você já viu em Assassin's Creed
Não é apenas o combate que vai receber inovações, novos elementos de jogabilidade podem marcar AC3 como um dos melhores jogos desta geração. Para começar, a Ubisoft entendeu que o estilo Tower Defense (em que você tinha que defender seus esconderijos) de Revelations foi um fracasso e retirou ele por completo.
Copiando um pouco a fórmula de Red Dead Redemption, você agora poderá caçar animais para obter novos recursos. O melhor de tudo é que a forma como desferir golpes neles afetará as recompensas. Logo, matar um urso com um único golpe será muito mais valioso que esfaqueá-lo muitas vezes.
Além da missão principal, durante a jornada de Connor, vários tipos de clubes e grupos podem querer se juntar a ele ou convidá-lo para ser um integrante, dando-lhe missões secundárias. É o caso da sociedade de caça, que convidará o jogador que matar muitos bichanos. Também haverá uma economia de itens e um novo sistema de propriedades.
No entanto, a característica de jogabilidade mais promissora é a adição de mais níveis transversais de plataforma. Pular e escalar árvores ou penhascos de montanhas para realizar acrobacias de combate vão trazer muito mais versatilidade ao protagonista. Será possível pular sobre vagões ou deslizar em obstáculos, incluindo andar sobre e ao redor de objetos em movimento.
Os movimentos de corrida livre serão mais fluidas e próximas do chão, exigindo que você pule através de janelas para árvores e, em seguida, em cima de telhados de uma igreja. Tudo mais rápido para você matar pessoas enquanto se move para perseguir um alvo, sem muitas animações intermediárias para interromper a jogatina.
Parece muito? Pois saiba que o traje do assassino sofrerá atualizações ao longo da história, dando uma sensação mais autêntica à roupa de Connor. Um novo sistema de notoriedade foi incorporado para não penalizar o jogador que gosta de explorar áreas de risco e estão previstos vários quebra-cabeças parecidos com Tetris (mas em primeira pessoa). Enfim, uma evolução dos puzzles de Desmond em Revelations.
Um novo banco de dados denominado Animus 3.0 também estará presente. O sistema de sincronização completa retornou com algumas melhorias: as missões possuem checkpoints e vão premiar aqueles que concluírem as tarefas 100%. "Imagine um sistema de nível em um RPG, exceto que há uma quantidade finita de XP para ser conquistado.", dizem os desenvolvedores.
O jogador poderá fazer um replay de toda missão para aumentar seu escore, aumentando a longevidade do game, como em Brotherhood.
Hype
Assassin's Creed 3 é o título da série com ciclo de desenvolvimento mais longo desde o primeiro jogo, além de usar o dobro de capacidade produtiva em termos de horas trabalhadas. Conta ainda com um orçamento superior ao do último Assassin's Creed Revelation.
O intuito da Ubisoft é que você tenha a sensação de jogar um Assassin's Creed 3.5, ou seja, acima de qualquer expectativa. O game terá sua versão completa finalizada dentro das próximas semanas, o que significa que os programadores e designers trabalharão agora em refinamentos até a data de lançamento, marcada para 30 de outubro de 2012.
Assassin's Creed 3 está confirmado até o momento para PC, Xbox 360 e PS3.

Gotham City Impostors

sábado, 3 de março de 2012
Cailoko Jogos
O Batman é um dos personagens mais famosos da DC Comics, tanto que ele mantém as vendas de HQs da editora nas alturas. Até agora tínhamos visto jogos, filmes, brinquedos e outras tantas coisas que traziam o Homem-Morcego, porém, ninguém imaginava que a Warner teria a ousadia de lançar um game baseado em Gotham City.
Acontece que ela provou que o Batman não se trata apenas de um personagem, mas de um herói que traz consigo um universo capaz de se sustentar. Gotham City Impostors é um título curioso que traz pessoas comuns nos papéis de heróis e vilões. Diferente de outros games do Homem-Morcego, aqui a ideia é encarar um FPS muito divertido.

No vídeo de introdução fica claro que o jogo parte de uma premissa bem básica, mas que deixa espaço para desenvolver a ideia dos tiroteios em Gotham. O herói da cidade sumiu, isso despertou a sede de justiça e a enorme vontade de espalhar o caos em alguns cidadãos. Mas será que um jogo sem Batman e Coringa consegue ter sucesso?

Aprovado

O charme de Gotham
Por se tratar de um game na cidade do Batman, a desenvolvedora Monolith parece ter caprichado naquilo que mais lembra o herói. Todos os ambientes foram preparados para dar uma sensação de que o jogador está numa cidade muito parecida com a que vemos nas histórias em quadrinhos e nos jogos mais recentes do Morcego.
Há cenários com um visual ao estilo Coringa e outros que são a cara da escuridão representada pelo Batman. As fases contam com diversos esconderijos e passagens secretas, mas ao mesmo tempo oferecem ambientes amplos para que uma enormidade de jogadores possa participar do tiroteio.

A qualidade gráfica do jogo é muito boa, tanto nos cenários quanto nos personagens. Efeitos de luz, sombras e texturas são bem aplicadas. As cenas de introdução são bonitas e vemos no restante do jogo um visual parecido. Claro, como em qualquer game, aqui também vemos alguns defeitos, é o caso de algumas texturas e do efeito da água que não agradam tanto.
Por que tão sério?
Apesar de ser um jogo de tiro, Gotham City Impostors aposta em recursos cômicos. Os personagens são muito caricatos e garantem a risada com suas roupas improvisadas. Conforme você vai progredindo de nível, novos itens são liberados, incluindo cartas para você entregar aos adversários que você aniquilar.
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Além desse recurso, ao personalizar seu herói (ou vilão) você pode selecionar o tipo de voz que será utilizado quando você matar os inimigos. É possível definir uma voz mais aguda, bem parecida com a do Coringa, ou usar um som mais grave, caso sua ideia seja intimidar e mostrar que você é um justiceiro como o Batman.
Inovador em certos sentidos
A verdade é uma só: você pode ser um Batman ou um Coringa da vida real. Assim como o herói de Gotham, seu personagem pode usar um gancho para grudar nas paredes e se locomover rapidamente pelos cenários. Caso a ideia seja voar, é possível usar sua capa (em conjunto com as saídas de vento que ficam no chão) para ir de um lado ao outro do cenário.
Gotham City Impostors também inova com os modos de jogatina. O clássico deathmatch está presente, sendo que você pode participar do time do bem ou do mal. Também há alguns tipos de partidas diferenciados, como o Fumigation e o Psych Warfare.

No primeiro, você deve capturar dispositivos que liberam gás para acabar com os adversários. Há três máquinas em cada cenário, o time que detiver posse de duas, ganha a partida e aniquila os adversários com uma toxina. Para ser sincero, esse é o modo de jogo mais divertido, justamente porque o resultado pode mudar nos últimos segundos da partida.
O segundo tipo de partida é bem diferente, no qual você deve proteger uma bateria e evitar que o inimigo leve-a para sua base. O time que conseguir ser mais eficiente na defesa ganha e evita uma humilhação pública. Independente da missão, em qualquer partida você tem um objetivo principal: metralhar o máximo de adversários e garantir maior pontuação para seu personagem e para seu time.

Reprovado

Barulhos chatos
A trilha sonora do jogo é muito boa e, aliás, é um aspecto que merece aplausos pela excelente combinação entre músicas sombrias e canções mais alegres — uma mistura perfeita de Batman com Coringa. Contudo, em nossos testes presenciamos diversos problemas com vozes do além que ficavam atrapalhando os efeitos sonoros.
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Não estamos falando de uma ou outra vez, mas de diversas situações em que os microfones dos colegas de equipe estavam ligados e incomodavam a jogatina. Mesmo desativando o volume de microfone, não tivemos qualquer resultado positivo para contornar o problema. Claro, pode ser que o problema seja temporário e com uma correção futura ele seja corrigido.
Haja controle de tudo
Enquanto Gotham City Impostors agrada com diversas novidades, ele deixa a desejar no excesso de comandos. O game permite aliar o uso do gancho com a mira das armas. Isso deveria ser um aspecto positivo, porém, é quase impossível competir com alguns jogadores mais experientes que já dominam a arte do jogo.
Felizmente, o game traz um tutorial e diversas missões individuais para que o jogador possa treinar bem o uso dos recursos. Apesar de úteis, os desafios no modo singleplayer concedem poucos pontos, obrigando o jogador a sofrer muitas mortes nas partidas online para conseguir evoluir.
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Falando em evolução, devemos salientar que existe um longo tempo entre você começar a brincadeira e conseguir liberar novos itens para equipar suas armas. Quando você estiver perto do nível 10, quem sabe uma ou outra arma nova seja liberada. Até lá, você deve se contentar com uma metralhadora e um lança-míssil.

Vale a pena?

A começar pela proposta inovadora, passando pela ideia de usar um tema muito famoso e terminar pela extrema diversão oferecida, Gotham City Impostors é um jogo que vale a pena ser adquirido. Os gráficos estão bonitos, a trilha está de acordo com a cidade e a jogabilidade funciona muito bem.
Você pode pensar que não ter os personagens Batman e Coringa é uma característica inaceitável, mas, na verdade, esse é um dos pontos altos do jogo, que consegue fugir da mesmice e oferecer a oportunidade para que todos sejam Batmans e Coringas com armas violentas e roupas muito engraçadas.
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Se você não está convencido da qualidade do jogo, vale lembrar que ele está vendendo muito bem e acaba de receber uma DLC gratuita — que já está disponível para download e fez parte de nossa análise. Durante nossos testes, não tivemos problemas com falta de jogadores, lags ou outros inconvenientes que atrapalhassem a jogatina.
DESCRIÇÃO-AQUI.